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Qual a diferença entre prólogo e prefácio?

Prólogo e prefácio não são a mesma coisa! Aprenda a diferença e turbine suas leituras

Por Luccas Diaz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 Maio 2025, 15h00
Livros de Drummond em destaque em estante de livraria
 (José Cruz/Agência Brasil/Reprodução)
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Ao abrir um livro, principalmente aqueles cobrados nos vestibulares, é comum encontrar textos antes da narrativa principal. Prefácio, prólogo, apresentação, introdução… Os nomes variam, mas será que são todos iguais? Seriam os termos “prólogo” e “prefácio” sinônimos? A resposta é não! E saber diferenciar cada um pode fazer toda a diferença para a compreensão da obra. Afinal, qual a diferença entre prólogo e prefácio?

Neste texto, o GUIA DO ESTUDANTE te esclarece isso. Entenda ainda para que servem, exemplos famosos e por que vale a pena prestar atenção nesses textos.

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O que é prefácio?

O prefácio é um texto que aparece antes da narrativa principal e serve para apresentar, contextualizar ou comentar a obra. Ele pode ser escrito pelo próprio autor, por um crítico literário, professor, editor ou especialista. Em alguns casos, o prefácio recebe outros nomes, como “apresentação” ou “nota do editor”, especialmente quando não é assinado pelo autor da obra.

No prefácio, o leitor encontra informações sobre o contexto de produção do livro, as intenções do autor, detalhes sobre o processo criativo, comentários sobre edições anteriores ou até reflexões sobre o impacto da obra ao longo do tempo.

Em edições didáticas ou que revisitam clássicos, por exemplo, é comum encontrar prefácios assinados por estudiosos, que ajudam o leitor a entender melhor o momento histórico, literário ou social em que o livro foi escrito.

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O que é prólogo?

Já o prólogo é um texto que faz parte da obra literária, escrito pelo próprio autor, e funciona como uma introdução ficcional à história. Ou seja: faz parte da narrativa e não deve ser ignorado.

O prólogo pode apresentar o narrador, ambientar o leitor no universo da trama, explicar fatos anteriores ao início da ação principal ou lançar pistas que serão importantes ao longo do livro.

Em livros de fantasia, por exemplo, pode narrar uma lenda, evento histórico essencial ou a mitologia do universo que será apresentado no enredo. Em romances policiais, por exemplo, o prólogo pode mostrar um crime do passado.

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Exemplos

No primeiro livro de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, “A Guerra dos Tronos”, o autor George R. R. Martin traz no prólogo uma cena que já deixa o leitor a par do principal ponto de início da narrativa: os mortos ressuscitando.

Já “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, apresenta um prefácio escrito pelo próprio autor, em tom bem-humorado e reflexivo, mas que não faz parte da aventura de Dom Quixote.

Na edição da editora Antofágica de “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, há um prefácio assinado pelo jornalista e escritor Xico Sá.

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E o posfácio?

Além do prólogo e do prefácio, alguns livros trazem também o posfácio, que aparece no final da obra.

Assim como o prefácio, o posfácio também não faz parte da narrativa e costuma comentar a recepção do livro, explicar decisões editoriais ou atualizar o leitor sobre o impacto da obra ao longo do tempo.

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