Moléculas estão envolvidas na transmissão genética e na produção de proteínas
Por Ana Carla Bermúdez
Atualizado em 14 Maio 2019, 16h54 - Publicado em 1 abr 2016, 07h05
1/10 O DNA e o RNA estão diretamente envolvidos no processo de transmissão das informações genéticas e na produção de proteínas compostas, que são o principal constituinte dos seres vivos. Relembre, a seguir, os principais conceitos que envolvem essas moléculas. (Imagem: iStock) ()
2/10 Os ácidos nucleicos estão presentes em todas as células vivas. Eles são macromoléculas, ou seja, moléculas gigantes que são formadas por unidades menores e monoméricas chamadas de nucleotídeos. (Imagem: iStock) ()
3/10 O ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA) são tipos de ácidos nucleicos. Cada nucleotídeo que os compõe é formado por três partes: um radical fosfato, uma pentose (açúcar formado por cinco átomos de carbono) e uma base nitrogenada. Desses componentes, apenas o radical fosfato é o mesmo tanto para o DNA quanto para o RNA. Já a pentose presente no RNA é a ribose, enquanto a do DNA é a desoxirribose. (Imagem: iStock) ()
4/10 As bases nitrogenadas podem pertencer a dois grupos, o das bases púricas (adenina e guanina) e o das pirimídicas (timina, citosina e uracila). As bases púricas existem tanto no DNA quanto no RNA. Já das bases pirimídicas, a timina é exclusiva do DNA e a uracila do RNA, enquanto a citosina é comum para ambos. (Imagem: iStock) ()
5/10 O DNA contém as informações genéticas de todos os seres vivos e de alguns vírus. Assim, todas as características hereditárias são transmitidas devido a essa molécula. Cada indivíduo possui uma sequência única de nucleotídeos que formam o DNA, o que além de caracterizar a espécie garante a individualidade do organismo. (Imagem: iStock) ()
6/10 Em 1953, Watson e Crick propuseram o modelo da estrutura da molécula de DNA, em que ela é formada por uma dupla hélice, com duas cadeias polinucleotídicas envoltas uma à outra em forma de espiral. Para isso, as bases nitrogenadas de uma fita se ligam à da outra por ligações de pontes de hidrogênio. O pareamento das bases ocorre sempre entre uma púrica e uma pirimídica. No DNA, a adenina se liga à timina e a guanina se liga à citosina. (Imagem: iStock) ()
7/10 Além de carregar as informações genéticas, o DNA é capaz de sofrer mutações, o que leva a uma troca dinâmica dessas informações ao longo do tempo. Ainda, as informações genéticas do DNA servem para que as células fabriquem proteínas - que, por sua vez, definem as características celulares e do próprio organismo. (Imagem: iStock) ()
8/10 A replicação do DNA acontece de forma semiconservativa: as duas cadeias complementares se separam sob ação da enzima DNA polimerase, que rompe as pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. Assim, cada uma delas serve como molde para a formação de uma nova fita. A replicação acontece sempre antes da divisão celular. (Imagem: iStock) ()
9/10 A molécula de RNA é consequência do processo de transcrição do DNA. Nele, as cadeias do DNA se separam e uma delas serve de molde para o RNA (a outra cadeia permanece inativa durante todo o processo). Assim, o RNA apresenta apenas uma cadeia simples, composta por diversos nucleotídeos. Sua função está intimamente ligada ao DNA, auxiliando a coordenar os processos celulares. (Imagem: Wikimedia Commons) ()
10/10 Os diferentes tipos de RNA estão diretamente envolvidos no processo de síntese proteica. Ele pode ser classificado em três formas diferentes, de acordo com sua estrutura e função: RNA ribossômico (RNAr), RNA mensageiro (RNAm) e RNA transportador (RNAt). O RNAr, tipo de RNA mais abundante nas células, é o constituinte primário dos ribossomos; o RNAm atua com os ribossomos na sintese proteica; o RNAt carrega os aminoácidos utilizados para a síntese das proteínas. A imagem representa a estrutura do RNAt, que estruturalmente lembra um trevo de quatro folhas. (Imagem: iStock) ()