“Economia é mais de exatas ou de humanas?”
Economia é um curso de humanas - mas isso não quer dizer que não vai exigir algum conhecimento de matemática. Entenda aqui
A pergunta desta semana foi enviada pela Paula Rodrigues, via Instagram. Quem responde é Eduardo Takayuki Katto, psicólogo do SAP (Serviço de Atendimento Psicológico), do Curso Anglo.
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“Economia pende mais para exatas ou humanas? E em quais áreas um(a) economista pode atuar?”
O curso de Economia é uma ciência social aplicada, portanto podemos entender como um curso de humanas que utiliza ferramentas das exatas para fazer análises importantes. Por causa dessa característica, o curso proporciona um olhar singular nas relações de mercado. Podemos encontrar economistas atuando no setor público, trabalhando, por exemplo, na elaboração e implementação de políticas públicas – ou então no setor privado, atuando com análise de risco, consultoria e planejamento estratégico.
Mas há espaços menos óbvios em que um profissional formado em Economia também pode se aventurar, como por exemplo em Compliance, que é a área dentro das organizações que atua para que a empresa esteja de acordo com as leis e regulamentos condizentes com a atuação daquela instituição.
Na minha experiência, é comum que os estudantes gostem da área profissional da economia, mas tenham medo do curso por causa da matemática. Nesse caso, precisamos entender que o contexto do Ensino Superior é muito diferente daquele do Ensino Médio. A matemática que o estudante de economia verá não será apresentada em um vácuo, mas sempre em relação a um contexto social. Ou seja, a matemática não será o foco dos estudos desse profissional – e, sim, uma importante ferramenta de trabalho. Isso não quer dizer, é claro, que a matemática no curso será “fácil”, tampouco quer dizer que será a única ferramenta de atuação do profissional.
Dado isso, convido o aluno que tem interesse nessa área a pesquisar como essa matéria é apresentada durante os anos de graduação, conversando com alunos que estão na formação, visitando as faculdades e tirando dúvidas. No final das contas, se o aluno entender que este não é necessariamente o curso para ele, poderá pensar em outras áreas adjacentes a Economia.
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