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A estudante que tirou nota máxima duas vezes na redação da Fuvest

Conversamos com Isabella Gouveia e reunimos dicas para quem também quer se dar bem no vestibular da USP

Por Redação
Atualizado em 27 mar 2024, 14h33 - Publicado em 25 mar 2024, 19h00

Imagine que sonho seria tirar a nota máxima na redação da Fuvest, vestibular que seleciona candidatos para a USP (Universidade de São Paulo)? Agora, imagine conseguir esse feito por dois anos consecutivos? Foi isso que a estudante Isabella Gouveia fez. 

E se você também quer “gabaritar” essa etapa da prova, nada melhor do que conferir algumas dicas de quem entende do assunto, não é mesmo? Para te ajudar, o GUIA DO ESTUDANTE conversou com a Isabella, que contou como era sua rotina de estudos e o que ela acredita ter feito a diferença para esse resultado. Veja abaixo:

Rotina de estudos

Para começar, Isabella tentava fazer os exercícios dos conteúdos dados nas aulas do dia assim que chegava em casa. Ela costumava montar um cronograma de estudos, separando horários específicos para cada matéria conforme sua dificuldade. 

Em relação à redação, ela fazia uma proposta a cada semana durante o sábado e domingo. Sua estratégia era redigir um rascunho primeiro e depois passar a limpo, para que pudesse ter mais tempo e tranquilidade para escrever e, se necessário, pesquisar algo para enriquecer o texto. 

Após receber o texto corrigido por um corretor do cursinho onde estudava, o Poliedro, Isabella verificava os erros e tentava corrigi-los na próxima vez, testando novas estratégias. 

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“Ao longo do ano, fui tentando encurtar o tempo que eu levava para escrever – eu usava o cronômetro do celular para manter a noção de tempo durante a produção do texto – e deixei de me apoiar no uso da internet, usando somente as ideias de repertório que eu pensava no momento.”

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Estratégias que fizeram a diferença

“Eu diria que a prática e repetição semanal da produção de textos com temas diversos e o foco em manter uma boa estrutura na redação foram os elementos mais importantes para mim, foi assim que pude ir aperfeiçoando a escrita”, conta Isabella. 

À medida que ela escrevia mais textos e se sentia mais confortável com a estrutura, conseguiu aumentar a criticidade dos argumentos e utilizar repertórios e exemplos melhores. Dessa maneira, as redações foram se tornando melhores como um todo.

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Enriquecendo o repertório

Em relação ao uso de repertório, Isabella conta que sempre anotava em algum espaço na folha as primeiras ideias que tinha ao ler a proposta, qualquer coisa relacionada ao tema de que se lembrasse ao ler a coletânea

“Eu não tentava me forçar a utilizar algo muito rebuscado ou diferente. Realmente ia com aquilo que parecia mais natural para mim”, afirma. 

Ao decidir quais seriam os argumentos para compor sua tese, ela escolhia os repertórios que seriam melhores de utilizar e em qual parte do texto fariam mais sentido para sustentar seu ponto de vista. 

Uma dica que a estudante dá é escolher bem como expor essa ideia e que pontos são mais importantes de serem destacados dentro do seu texto, além da necessidade de sempre deixar explícito na redação a relação do repertório utilizado com o tema e com o argumento que está sendo defendido.

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“Normalmente, eu utilizava algo relacionado às leituras obrigatórias dos vestibulares ou obras da Literatura que já temos que estudar para as provas para contextualizar o parágrafo de introdução, criando uma ponte com a contemporaneidade no Brasil e pontuando como uma ideia vista na ficção é reproduzida na realidade atual. Depois retomava a ideia no último período da conclusão para que o texto ficasse coerente”, explica Isabella.

Já para expandir os argumentos, ela gostava de usar exemplos concretos observados no cotidiano ou algum fato recente reportando na mídia que fosse mais próximo da realidade dela. 

Outra opção, segundo a estudante, é utilizar algum fato histórico, as ideias de algum pensador ou teoria estabelecida no meio científico, explorando conteúdos de História, Geografia, Sociologia e Filosofia que já são revisados para os vestibulares.

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Divisão do tempo de prova

Por mais que você treine o ano inteiro, se você não tiver uma estratégia para a hora da prova, considerando uma sequência e uma divisão do seu tempo, pode acabar se atrapalhando com os horários e deixando alguma etapa da prova em branco. Por isso, é importante se planejar. 

Na hora da prova, Isabella gostava de fazer as questões primeiro e deixar a redação por último. Isso porque ela tinha uma boa noção do tempo que levava para fazer cada etapa e conseguia acabá-las com um tempo confortável para realizar a redação – ela tentava deixar 1h40 para toda a produção textual, incluindo o rascunho e passar a limpo. 

“Caso eu ficasse um pouco presa em alguma questão, eu pulava e voltava depois, mas acabava a prova toda antes de começar a redação, incluindo passar as repostas para o gabarito. Assim, eu não ficava pensando mais nas questões no momento de escrever a redação e podia só me preocupar na escrita do texto.”

Já quando ela se sentia um pouco travada na redação, seja em busca de repertório ou da tese, ela parava o que estava fazendo para ir ao banheiro ou comer e beber. Assim, se acalmava um pouco e depois voltava a pensar na escrita.

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Dicas finais

Para fechar, Isabella resumiu 3 dicas finais para quem está se preparando para a redação: 

  • praticar com frequência a escrita da redação utilizando propostas variadas;
  • manter uma estrutura bem clara (para ajudar a si mesmo e a compreensão do corretor);
  • e não se preocupar em utilizar repertórios muito rebuscados.

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