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Redação do zero em 2024: por onde começar a aprender

Se você vai começar agora os estudos para a redação do Enem chegou ao lugar certo! Veja 5 dicas essenciais para dar o pontapé inicial

Por Luccas Diaz
2 fev 2024, 18h57

Começar a estudar redação para o Enem é o ponto de partida fundamental rumo à aprovação – mas também o mais assustador. Gênero textual, repertório sociocultural, competência avaliadoras… são tantos detalhes que podem fazer qualquer aluno iniciante sair correndo. Mas o GUIA DO ESTUDANTE está aqui para te ajudar e te tranquilizar!

Se você vai começar a estudar redação em 2024, aqui é o lugar certo. Reunimos as cinco principais dicas para quem precisa de direcionamentos básicos. Confira abaixo!

+ Guia prático: Um passo a passo de como fazer sua redação

1. Saiba o que o Enem espera de você no texto

Uma das formas mais certeiras de conhecer uma prova de vestibular é lendo o seu edital. O mesmo vale para a redação do Enem, que possui uma cartilha de orientações e regras. Há candidatos que chegam a memorizar todas as competências que são avaliadas pela banca, mas se você (ainda) não está neste grupo, não se preocupe.

Na última edição do exame, o Inep disponibilizou o documento “A redação no Enem 2023: cartilha do participante”, que explora minuciosamente todos os detalhes relacionados à produção textual exigida no exame. Este guia – bem abrangente, por sinal – descreve cada detalhe que a banca espera do texto e fornece exemplos de produções que obtiveram a nota máxima. É um item obrigatório para o estudante que vai começar a estudar redação em 2024.

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+ Enem: saiba o que pode zerar a nota da redação

2. Conheça o gênero dissertativo-argumentativo

O gênero cobrado na redação do Enem é a dissertação-argumentativa. Um texto dissertativo tem o propósito de apresentar uma ideia, problema ou questionamento, desenvolvendo um raciocínio que seja embasado em argumentos até alcançar uma conclusão. O candidato deve habilmente fundamentar suas afirmações, evitando clichês e generalizações.

A meta é persuadir o leitor sobre a opinião defendida, que deve estar clara ao chegar na conclusão. Esta, no entanto, não precisa oferecer uma solução definitiva, considerando a complexidade dos temas – o que é obrigatório é a adição de uma proposta de intervenção. Isto é, uma ou mais possíveis alternativas para o problema apresentado.

A respeito de vocabulário e escrita, a banca exige, de forma geral, a norma padrão, clareza e objetividade. Embora o uso da primeira pessoa não seja necessariamente proibido (eu, nós), é altamente recomendável adotar um tom impessoal no texto, escrevendo na terceira pessoa do singular.

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+ Entenda a estrutura da dissertação e veja como planejar a sua

3. Se familiarize com as “partes” do texto

É como um lego! A dissertação-argumentativa tem peças que são obrigatórias em qualquer texto. Assim como toda narrativa, exige um início, meio e fim. E na dissertação, isso se traduz em três etapas: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Segundo a cartilha de redação, o texto deve ter, no mínimo, sete linhas e no máximo, trinta. O indicado é fazer, pelo menos, três parágrafos, mas geralmente a etapa do desenvolvimento se desdobra em dois, somando assim quatro parágrafos.

Um bom planejamento é essencial para iniciar o texto. Detalhe (no rascunho ou na cabeça mesmo) o que irá escrever em cada parágrafo e tenha uma noção prévia de quantas linhas cada um deve ter. Aqui vai uma sugestão:

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  1. Introdução (entre 4 e 6 linhas): apresente o tema, sua tese e introduza os argumentos;
  2. Desenvolvimento do 1º parágrafo (entre 6 e 8 linhas): desenvolva o 1º argumento;
  3. Desenvolvimento do 2º parágrafo (entre 6 e 8 linhas): desenvolva o 2º argumento;
  4. Conclusão (cerca entre 6 e 8 linhas): conclua retomando os dois argumentos, citando a proposta de intervenção e retomando a tese.

+ Redação do Enem: quantos erros de gramática posso cometer sem perder nota?

4. Comece a coletar repertório, e saiba introduzi-los no texto

Para fundamentar seus argumentos no texto, o candidato deve apresentar um repertório sociocultural. Mas o que isso significa? O Inep define repertório sociocultural como “toda e qualquer informação, fato, citação ou experiência vivida que, de alguma forma, contribui como argumento para a discussão proposta pelo participante”.

Ou seja, podemos pensar no repertório como a base que vai sustentar os argumentos. Para isso, é possível utilizar uma frase de um filósofo, um conceito político, uma cena de filme ou até mesmo uma situação ocorrida em um reality show. Veja alguns exemplos do que pode ser considerado repertório:

  • Períodos históricos ou fatos reconhecidos;
  • Autores, livros, filósofos, poetas, obras, peças, filmes, esculturas, músicas etc.;
  • Áreas do Conhecimento e seus profissionais (poetas, sociólogos, educadores, linguistas etc.);
  • Artigos, teses, pesquisas e estudos;
  • Personalidades, figuras, celebridades, personagens conhecidos;
  • Meios de comunicação como redes sociais, mídia e jornais.

O segredo está na aplicabilidade da referência ao tema proposto e na habilidade de articulação do candidato. O mais importante é pensar em como o repertório inserido legitima o argumento proposto. Um repertório produtivo é aquele que, efetivamente, gera um efeito no texto e não apenas o “decora”. Sendo assim, tome cuidado com citações coringas ou conceitos “manjados”, tidos como aplicáveis em qualquer texto.

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5. Treine com temas antigos e varie os eixos temáticos

Para atingir bons resultados, as principais estratégias incluem desenvolver um ritmo de produção de, no mínimo, uma redação por semana. Mas é preciso ter muito cuidado para não cair em armadilhas! Não adianta, por exemplo, querer treinar com todo tema que aparece pela frente na tentativa de “prever” o que vai cair no Enem. A tática só gera mais cansaço e ansiedade.

Para iniciantes, o mais indicado é treinar com temas antigos já cobrados na redação do exame – sobretudo, nos últimos dez anos. Após esta etapa, é recomendável treinar novos temas a partir de eixos temáticos, isto é, assuntos amplos e genéricos. Alguns dos eixos são: cidadania e política; meio ambiente; educação e trabalho; comunicação e mídia; bens culturais e relações sociais.

Partindo destes temas amplos, elaboram-se temáticas mais específicas. Ao considerar o eixo ‘meio ambiente’, por exemplo, faça recortes como desmatamento na Amazônia ou a poluição dos oceanos por microplástico. Mas lembre-se: em todos os casos, é importante refletir sobre a relação do ser humano com o tema em questão.

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+ Estudando redação sozinho: como escolher os temas para treinar?

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