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Filme ‘Eu, Daniel Blake’ fala de desemprego e direitos na globalização

Longa conta a história de pessoas desamparadas pelo Estado quando mais necessitam

Por da redação
Atualizado em 9 nov 2021, 11h10 - Publicado em 18 jun 2018, 07h43
Eu, Daniel Blake
(Entertainment One Films/Reprodução)

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Daniel Blake é um homem de meia idade que se encontra em uma situação conflituosa: ele acabou de perder a esposa e gostaria de continuar no emprego em que está há anos, trabalhando como marceneiro.

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Porém, devido a um ataque cardíaco, ele é proibido por seus médicos de voltar a trabalhar. Para ter como se sustentar, o personagem vai à procura do Estado requisitar seus direitos como um cidadão incapacitado para o trabalho.

Daniel logo percebe que receber algum auxílio do governo não será uma tarefa fácil, ao ser atendido no Departamento de Serviço Social inglês – o equivalente da Previdência Social brasileira. Os funcionários são frios e não se abalam com a situação de pessoas necessitadas. Seu pedido é negado e ele fica de mãos atadas, sem poder trabalhar e sem nenhuma fonte de renda.

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Daniel tenta enfrentar a situação, mas se depara com dificuldades de comunicação, como telefonemas que o deixam esperando por horas e formulários online que ele não consegue preencher, porque não sabe utilizar computadores e a internet.

Em uma das suas visitas ao Departamento do Serviço Social, Daniel conhece Katie, uma jovem solteira e recém-chegada à cidade vinda da capital, Londres, com dois filhos pequenos. Ele começa a ajudá-la a cuidar de suas crianças e a fazer pequenas reformas em seu apartamento, enquanto ela sai pela cidade procurando trabalho.

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Ao contrário de Daniel, que teria emprego garantido, mas não pode trabalhar, Katie não consegue encontrar um. Por mais que ela procure e necessite, não recebe nenhum retorno de proposta de emprego. Com o passar do tempo, sem conseguir obter o seguro-desemprego, a jovem e seus filhos começam a passar por situações de extrema dificuldade, como não ter comida, roupas e itens básicos de higiene.

Eu, Daniel Blake faz uma crítica à precarização dos serviços públicos, à perda de emprego e de direitos sociais na globalização, por meio da história desses dois personagens. Eles enfrentam graves problemas de sobrevivência, de trabalho e de atendimento em assistência social.

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O cineasta Ken Loach traz casos bastante comuns e identificáveis pelo público para exemplificar o desmonte do papel do Estado como promotor de políticas públicas de bem-estar social, promovidas durante o neoliberalismo.

Essas políticas foram implementadas nos principais países da Europa após a II Guerra Mundial e tornaram-se referência para o resto do mundo.

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Eu, Daniel Blake é também interessante por denunciar a burocracia e as mazelas do sistema de Previdência Social britânico, sempre citado como uma referência e um modelo a ser copiado por outros países.

EU, DANIEL BLAKE
Direção Ken Loach | Ano 2016

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