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Enem: AM não deve aplicar exame e alunos pedem ‘socorro’ nas redes

A dois dias da prova, estados pedem adiamento por causa da pandemia e jovens apelam até para o Supremo nas redes

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 15 jan 2021, 21h59 - Publicado em 15 jan 2021, 09h45

A realização do Exame Nacional do Ensino Médio nem neste próximo domingo (17) tem sido questionada desde a virada do ano pelos jovens, nas redes sociais, e judicialmente em alguns Estados. Embora o Tribunal Regional Federal da 3ª Região tenha negado o pedido da Defensoria Pública da União para adiar o Enem, surgem ações locais para suspender a aplicação do exame e ganham força os protestos dos estudantes na internet.

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No Amazonas, em estado de calamidade pública por causa da pandemia de covid-19, o governo estadual publicou um decreto na noite de quinta-feira (14) em que barra a realização do Enem 2020 no próximo domingo (17). A decisão foi tomada após a Advocacia-Geral da União entrar com recurso contra a suspensão da prova no estado, mas o pedido foi negado por decisão judicial. Enquanto 160 mil estudantes amazonenses são esperados para a prova, pacientes são transferidos para outros estados, devido ao colapso do sistema hospitalar, com falta até de oxigênio.

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Em Minas Gerais, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o órgão, a ação foi ajuizada contra a União e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais Anísio Teixeira (Inep). A 16ª Vara Federal Cível do estado decidiu na tarde de sexta (15) manter o exame, a despeito do pedido.

Por meio de um decreto, Belo Horizonte determinou o fechamento de serviços não essenciais, em resposta ao agravamento da situação da pandemia no município. A taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com covid-19  alcançou o índice de 86,2%, conforme Boletim Epidemiológico divulgado pela prefeitura.

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O MPF quer o adiamento do Enem “até que haja condições adequadas para a sua realização, a serem atestadas por órgão técnico, ou então, pelo menos que o Enem seja remarcado para os próximos meses, ressalvando-se, porém, a hipótese de novo adiamento em caso de continuidade da calamidade sanitária”.

No Distrito Federal, o Ministério Público Federal pediu para o Inep avaliar a possibilidade de adiar a aplicação do Enem 2020 apontando a alta no número de casos de covid-19. O MPF quer saber quantos são os inscritos, quais os locais de prova e as medidas que serão tomadas para evitar o contágio.

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No Paraná, em nota, representantes do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Estado do Paraná e das Defensorias Pública da União e do estado chegaram a pedir o adiamento da prova, mas a requisição foi negada pela Justiça.

No Rio de Janeiro, o governador em exercício, Cláudio Castro, e o secretário estadual de Educação, Comte Bittencourt, defenderam o adiamento da prova em uma transmissão ao vivo no Facebook. Ambos alegaram dificuldade de preparação dos estudantes de escolas públicas, além da questão da pandemia. Na sexta (15), a Defensoria Pública da União pediu a suspensão da aplicação do exame no estado, onde já há filas de espera por vagas de CTI devido à pandemia.

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Segundo o Inep, 5,8 milhões de estudantes se inscreveram para a prova do Enem. Já o Enem Digital tem previsão de ser realizado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro com 100 mil estudantes inscritos nessa modalidade.
De acordo com o Ministério da Educação, 65 cidades não devem aplicar o Enem na data prevista. São 62 municípios amazonenses, com 160 mil inscritos, além de  Cerejeiras (RO), Rolim de Moura (RO) e Óbidos (PA), que somam 5 mil inscritos. Segundo reportagem da CNN, o ministro Milton Ribeiro deve anunciar ainda no sábado a nova data da avaliação nessas localidades.
Nas redes, os estudantes, que faziam campanha pelo #AdiaEnem adotaram um tom mais grave, pedindo socorro a dois dias da prova. Eles apelam ao Supremo Tribunal Federal para suspender a aplicação da prova em uma campanha que está entre os trending topics do Twitter com a hashtag #AdiaEnemporVidas.

O Inep tem afirmado que os protocolos adotados para a aplicação da prova – como uso de máscara e redução da capacidade das salas – serão suficientes para minimizar os riscos. Em entrevista ao UOL, o presidente do órgão, Alexandre Bastos, comparou o Enem às atividades permitidas nas cidades. “Se você for nas cidades, shoppings, bares e restaurantes estão abertos. As autoridades dizem que se você seguir o protocolo de segurança pode ir. Se há o entendimento que para certas atividades cumprindo protocolos você tem segurança, a gente entende que com os nossos protocolos é seguro fazer a prova do Enem”, afirmou.

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