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Unicamp 2020: primeira fase tem prova interdisciplinar, atual e analítica

O GUIA conversou com dois professores para entender o perfil da prova deste domingo (17)

Por Taís Ilhéu
18 nov 2019, 13h59

Os últimos dias não foram nada fáceis para quem tenta uma vaga em algumas das melhores universidades públicas do Brasil. Os aspirantes a “unespianos” enfrentaram uma prova de alto nível no feriado de sexta (15). Já no sábado, 66,8 mil candidatos fizeram uma primeira fase da Unicamp bastante interdisciplinar e que exigia repertório e capacidade de análise. 

Essa é a avaliação de Daniel Perry, diretor do Curso Anglo, que viu na prova da Unicamp um alto grau de sofisticação. Segundo ele, os candidatos precisavam mais do que dominar os conteúdos, mas pensar “fora da caixinha” para conseguir responder às questões. 

Já Marcelo Pavani, da Oficina do Estudante, não viu grandes novidades em relação aos anos anteriores e acredita que, apesar da interdisciplinaridade, foi uma prova sem grandes dificuldades para os alunos. Segundo ele, a prova foi até mais simples do que a primeira fase da Unesp, aplicada dois dias antes: “A prova da Unesp não tinha assuntos difíceis, mas o tipo de construção da questão (envolvendo várias disciplinas, diversos elementos conceituais para analisar o mesmo assunto), tornava-a complexa”. 

Destaques 

Em termos de interdisciplinaridade, a prova de inglês se destacou nesta primeira fase. Os alunos precisavam deter conhecimentos de outras disciplinas, como História, para responder algumas questões. Segundo Pavani, o estilo da prova de inglês deste domingo pode ser um indicativo de como a disciplina será cobrada na segunda fase. Uma outra disciplina que cobrou temas interdisciplinares foi Geografia. Em uma das questões, o estudante deveria dominar conhecimentos sobre a União Soviética e sobre os efeitos radioativos de Chernobyl.

Em Biologia, Química e Física, os estudantes precisaram de um olhar mais analítico para resolver as questões, que apresentavam enunciados mais longos e contextualizados, com gráficos, tabelas e figuras. 

Em Português, cinco obras da lista de leituras obrigatórias já apareceram na prova, incluindo o disco Sobrevivendo no Inferno. 

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Atualidades

Para Pavani, temas atuais sempre aparecerão no vestibular como forma de contextualizar algum fenômeno. É o que aconteceu, por exemplo, na questão sobre Notre Dame nesta primeira fase da Unicamp. O acontecimento recente foi usado de gancho para abordar um fenômeno químico que ocorre durante incêndios.

Em História, uma questão abordava a produção de Tarsila do Amaral, que esteve em exposição no MASP recentemente. Na Geografia, as atualidades apareceram principalmente em geopolítica, abordando, por exemplo, o fenômeno da imigração.

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