Como funciona a correção da redação do Enem?
O texto sempre passa por mais de um corretor e as notas dadas por cada um não podem ser discrepantes
No dia 17 de janeiro acontecerá a prova de redação do Enem 2020, junto com as provas de Linguagens e de Ciências Humanas. A essa altura do campeonato, um candidato bem preparado já fez dezenas de textos, conhece a estrutura da prova e pode ter lido diversas dicas sobre como desenvolver suas ideias atreladas ao seu repertório.
Mas nem todos sabem como a prova é corrigida. Vale lembrar que não é possível solicitar a revisão da nota ou descobrir o porquê de o seu texto ter sido zerado, por exemplo. Como essas questões são alvos de muitas críticas, é importante entender como funciona o sistema de correção.
A redação é corrigida por dois corretores de forma independente, que atribuem uma nota entre zero e duzentos pontos para cada uma das cinco competências – totalizando 1000 pontos como nota máxima.
Se não houver discrepância entre os dois primeiros corretores, a nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois corretores. Mas, se as notas totais desses profissionais diferirem em mais de 100 pontos ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências for superior a 80 pontos, a redação será corrigida por um terceiro avaliador.
Caso não haja discrepância entre o terceiro corretor e os outros dois primeiros ou caso haja discrepância entre o terceiro corretor e apenas um dos corretores, a nota final do participante será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem.
Em último caso, se a nota total do terceiro corretor for equidistante ou discrepante das notas totais atribuídas pelos outros dois avaliadores, o texto será corrigido por uma banca composta por três corretores, que definirá a nota final do candidato, descartando os resultados anteriores.
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