5 grandes medos dos vestibulandos e como superá-los
O caminho até a aprovação pode parecer solitário, mas você não é o único que está enfrentando os desafios do ano de vestibular
Sabe aquela sensação de que só você ainda não decidiu qual faculdade irá prestar? Ou que só os seus pais que pegam no pé? Ou ainda que você deve ser o único a sentir aquele frio na barriga só de pensar no dia da prova? Todas essas sensações são normais entre vestibulandos e encará-las é um dos maiores desafios dessa fase.
Pensando nisso, conversamos com Maria Pereira, coordenadora de Orientação Educacional do Poliedro Curso, e selecionamos alguns medos e sentimentos que são comuns no dia a dia dos estudantes. Mas fique tranquilo! Também damos algumas dicas para aprender a superar cada um e não deixar que eles interfiram no seu desempenho ou na sua saúde mental.
Medo de não ser aprovado
Segundo a especialista, é normal o estudante ter medo de não ser aprovado, enquanto se prepara para os vestibulares. Principalmente, quando a concorrência é grande e o desempenho exigido é alto. Para lidar com esse receio, Pereira orienta que o candidato se informe sobre as principais características da prova, analisando quais conteúdos podem ser cobrados e qual o modelo de prova exigido (objetiva, dissertativa…).
Organizar um cronograma de estudo também será essencial, para que consiga dar conta de estudar o necessário até a data do exame. E fazer simulados e resolver provas antigas será importante para treinar estratégias de provas, aproveitamento do tempo, resistência para ficar horas concentrado e para conhecer os momentos de maior ansiedade, por exemplo.
“Esse preparo, por si só, pode trazer grande tranquilidade ao vestibulando, que conhecerá o que deverá ser enfrentado. Contudo, ainda que bem preparado, o medo pode continuar a ser grande e atrapalhar bastante. Nesse caso, é importante que o estudante tenha apoio da família, dos amigos e dos profissionais e ao seu redor– professores, coordenadores e orientadores”, explica Pereira.
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Insegurança em relação ao curso escolhido
Quando aparece uma dúvida em relação ao curso escolhido, é importante procurar reconhecer quais são as razões da insegurança. Por exemplo:
- Medo de não conseguir acompanhar o curso?
- Medo de não conseguir ser aprovado no vestibular?
- Ter conhecido outra carreira ou ter pensado em outra possibilidade que também pareceu interessante?
- Insegurança em relação à qualidade ou ao reconhecimento do curso?
- Receio do mercado de trabalho, possibilidades de atuação ou do retorno financeiro?
“Às vezes, a dúvida aparece, pois o estudante ainda não tinha realmente avaliado a escolha com mais cuidado; outras vezes, acontece algo que o faz perceber e refletir sobre aspectos antes não considerados. Ou ele conhece novas possibilidades, novos interesses. Seja o que for, será importante que se dedique a pensar sobre o assunto, que reconheça o que está em questão, que organize as ideias, e que busque informações.”
Algumas dicas são pesquisar mais sobre a carreira, ver sites e vídeos no YouTube; conversar com profissionais e estudantes da área de interesse; ou participar de workshops, aulas experimentais e feiras de profissões.
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Ansiedade para o dia da prova
O ideal, segundo a orientadora, é cuidar da ansiedade ao longo de todo o preparo para os vestibulares. Programar momentos de descanso e lazer, fazer atividade física, terapia, praticar meditação e relaxamento são alguns cuidados indicados.
Existem técnicas de respiração que ajudam a acalmar e podem ser praticadas no dia a dia. O importante é ter em mente que outros vestibulandos estão passando pela mesma situação e a apreensão faz parte dessa fase. Mas caso você sinta que a ansiedade está afetando o seu cotidiano, procure ajuda profissional.
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Cobrança dos pais
Existem vestibulandos que se sentem pressionados pela cobrança dos pais. Nesse caso, é preciso compreender quais são as razões das cobranças. Por exemplo, será que os pais têm noção da realidade do vestibular para o curso escolhido? Caso não tenham, é importante informar.
“Será que eles têm limitações financeiras? Será que têm receio de que o filho não seja responsável? Será que estão ansiosos e, por não poderem se preparar pelo estudante, cobram? Será que acreditam que cobrar é uma forma de ajudar? Será que reproduzem a mesma forma com que foram criados? Será que são competitivos? Ou que estão descontando outras questões no vestibulando? Podem ser muitas razões. Pode ser, até, que o próprio estudante não esteja percebendo que está com uma postura inadequada em relação a seu preparo.”
Então, é interessante compreender o contexto para se posicionar da melhor maneira possível.
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Não saber qual faculdade escolher
A escolha da faculdade exige busca de informações. “Se o estudante não sabe o que escolher, deve pesquisar as possibilidade e ler um pouco sobre cada uma. Ao fazer isto, deve selecionar quais interessam mais; quais, menos. Reconhecendo, assim, interesses e prioridades. Depois, vai se dedicando mais à pesquisa daquelas que interessaram mais”, explica a orientadora.
É importante se informar, por exemplo, sobre os diferenciais de cada universidade, os programas de extensão, as possibilidades de pesquisa, intercâmbio, coletivos, esportes e atividades culturais. Além disso, vale procurar rankings de educação e conversar com profissionais da área para ver como a instituição está posicionada no mercado de trabalho.
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